quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Soneto da Revolução

Quero pôr fogo na capela inteira
Mostrar o nosso império decadente
Expor nossa condição deprimente
E jogar esse lixo na fogueira

Ninguém escapa desse fogo ardente
Nem crente, pastor, padre, bispo ou freira
Serão os primeiros a cair da beira
Do precipício à lava incandescente

Constroem suas igrejas sagradas
Com minérios e pedras lapidadas
Enquanto de fome morrem os pobres

Será o inferno que acreditam tanto
Acabando com tudo o que é santo
Libertando-nos da sina e dos nobres

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